sábado, 5 de novembro de 2016

Começa a tornar-se cada vez mais difícil, dar crédito a esta gente que vive á custa e se serve da política nesta terra. Sim para eles o povo, as pessoas, cada vez menos interessam.

Acabamos de assistir na Assembleia da República ao debate do Orçamento de Estado, um documento que mexe com a vida de todos os portugueses, de cá e de lá.

O que vimos da parte dos cinco eleitos pelos madeirenses, nas longas horas de discussão, seria quase zero não fora os fogachos do ''pereirinha'' devidamente autorizado pela máquina do seu partido em Lisboa.

Sim, os deputados eleitos pela Madeira, vivem agachados e submetidos às directrizes das máquinas que centralizam e conduzem as decisões na capital do ''reino''.

Não é isto que se assiste, por exemplo, e para não ir mais longe em Espanha, e não venham com a questão dos partidos autonómicos/ organizações políticas regionais, que é verdade têm voz própria.

O sistema político português não permite organizações políticas fora da influência directa dos todo- poderosos partidos nacionais, mas ainda não está decretado que os eleitos fora do território continental, têm de ser obedientes a lógicas que nada dizem aos que os elegeram. Só se deixa dominar quem tem medo e apenas age em defesa de interesses pessoais.

Ser deputado pela Madeira por mais que os provincianos  instalados em Lisboa queiram, não é a mesma coisa que ser eleito (com todo o respeito pelo povo desses lugares) pelos interiores e litorais deles.

A Madeira tem de se dar ao respeito, tem de levantar a voz. Não é com a figurinha que hoje mandaram para a frente de ''combate'' (ficou pelas folhas rádios e televisão regionais, não passou da Ponta do Garajau) que vamos a algum lado.

Já agora não se percebe a razão de terem recorrido ao ''agente de Lisboa'' quando no momento certo tinham lá  as pequenas, e o ''ninguém sabe quem é'. sentados em São Bento.

Façam política em defesa dos interesses dos madeirenses.

Deixem de ser uns agachados.

Por acaso pensam que o povo está a dormir?

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