quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Há momentos na vida política que nos mostram à escancaras a massa de que são feitos certos personagens.

A covardia emerge quase sempre escudada em princípios e emaranhados que não conseguem esconder o carácter dos fugidios.

Recusando a sua presença numa comissão de inquérito parlamentar para a qual foi convocado, o autor da nega desrespeita o primeiro orgão da nossa autonomia e demonstra que tem um grande peso na consciência.

Mude de conselheiros, mude de agência, mude os experts, o que tem vindo a fazer nos últimos tempos nada tem de genuíno, até a treta da proximidade às pessoas (primeiro as pessoas fizeram-he afirmar à exaustão) já não comove.

A estratégia da lebre está a dar cabo da ambição (a perda de ''gás'' é evidente) e a burla em andamento não dignifica os protagonistas. A falta de qualidade e o conhecimento rudimentar demostrados é confrangedora.

Quem se comportou daquela forma nas horas e nos dias que se seguiram à tragédia de Agosto tem muito por explicar.

Ao contrário do que é afirmado na desculpa mal amanhada, existem circunstâncias excepcionais que exigem uma ida ao parlamento.

De forma alguma o respeito pelas decisões da Assembleia Legislativa Regional, colide com o respeito da separação dos poderes.

Para andar na política é preciso tê-los no sítio... os tempos do flower power já la vão.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.