quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Andam por aí uns apelos à unidade.

Tudo bem, tudo muito certo...

Mas é bom não esquecer quem fomentou a divisão. Houve saneados, apartados e isolados.  

Enquanto aqueles com passado eram colocados de lado, abriam-se as portas a gente sem preparação e a oportunsitas. Houve casos de alguns que (estava à vista) não tinham qualquer aceitação popular mas mesmo assim  teimaram em coloca-los em lugares de destaque.

No grupo parlamentar, haverá oitenta por cento de ''desconhecidos'' gente sem qualquer visibilidade ou trabalho feito nos seus concelhos ou freguesias. Há também uns fora de prazo que chumbaram (e de que maneira) na prova de fogo a que voluntariamente se expuseram.

Mas falando ainda em divisões, deve perguntar-se.

Quem dividiu na Ribeira Brava?
Quem é o responsável pela mudança de última hora na Ponta do Sol, onde foi afastado um candidato com perfil de vencedor e imposto um nome que se sabia à partida não granjeava grandes simpatias na população?
Como é que aconteceu a derrota no Paúl do Mar?
No Porto Moniz de quem é autoria da escolha de um desconhecido ao ponto de até a freguesia da Ribeira ter ''ido ao ar''?
E em São Vicente?... como é que se explica a ausência da sigla do partido no boletins de voto?  
Em Santana apresentaram uma pessoa séria, um bom homem, mas sem perfil para liderar uma candidatura ganhadora. No concelho havia alternativas mas pelos vistos, não caíam nas boas graças dos mandantes.
Em Machico a sombra do ''meia bola'' queimou o candidato. Estragou tudo e nem o Porto da Cruz foi ganho.
Em Santa Cruz quiseram premiar o apoio dado no passado por um vaidoso mal visto no concelho o qual apareceu aliado a um padeiro conhecido pelas suas aldrabices.
No Funchal a escolha foi boa, mas a qualidade da equipa deitou tudo a perder. Uma estratégia de campanha desastrosa, que chegou a ter (lembre-se) uma encenação que mais parecia a promoção de uma caçada no Alentejo, afastaram a militância e o apoio dos funchalenses.  

Para haver união é preciso abertura, menos arrogância, menos gabinetes e maior presença junto do povo.



     

 

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