sexta-feira, 2 de março de 2018

No meio de todo este o mau tempo que tem sido impiedoso nestes dias, fazendo estragos por todo o arquipélago, é curiosa a ausência de uns palpites a propósito, vindos do ''sabe tudo'' o tal ''Raimundadas''.

Quando foi  dos incêndios e da tragédia da queda da árvore no Monte, o ''tem-se em grande conta'' também emudeceu coisa estranha para quem se atribui a capacidade da adivinhação mas que mais  parece uma ave agoirenta à solta.

É do tipo cai um galho de uma árvore e lá sai a lamúria  ''eu avisei, eu sabia que ia acontecer''. Então com as árvores aquilo tanto é oito como oitenta. Se podam, ai jesus, se cortam, acusa...''deviam ter-me consultado primeiro''. Se há uma derrocada, cuidem-se porque pode haver mais.

Em  tempos parece que orientou a plantação nuns jardins da Madeira de umas cicas vindas da África do Sul debaixo de polémica. Sobre isto nem uma palavra se ouviu até hoje do ''especialista'', vá lá saber-se porquê.

Ele que fala de tudo, seja sobre futebol, política (aqui pode reclamar a experiência de um verdadeiro vira-casacas) de floresta, saneamento, de caudais, de ribeiras, de ervas e de ervinhas e agora, pasme-se, não diz uma coisinha que seja sobre ondas, calhaus, ventos, rajadas... estranho não é?

Logo ele que ainda há dias pegou com o radar do Areeiro misturando alhos com bugalhos ao dizer que o dinheiro gasto ali  ''dava para umas obras que evitariam os incêndios (ver-se o que ele foi inventar tanto tempo depois).

Ele que de vez em quando com a cobertura da jornaleira que por aqui se publica, organiza umas romarias às serras levando consigo uns bem intencionados que andam lá por cima a meter entre as rochas e sem critério uns ''galhinhos'' que poucos dias depois desaparecem, continua a pensar que é um supra-sumo, o único defensor da natureza nesta terra.

Tonto!
     

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.