O governo dos ''renovadinhos'' completa hoje um ano.
Dizem por aí que o ambiente político tornou-se nos últimos meses mais arejado. Que há menos crispação, que se pratica mais democracia.
Há sempre um activista à mão de semear para vender esta ideia de um ambiente idílico, mas há quem não sinta a sua vida a melhorar, e desses pouco se fala ou escreve.
Porquê??
É simples, tem faltado na opinião pública e na comunicação social quem faça o escrutínio às promessas e às decisões políticas. A políticas de fachada que não combatem o flagelo do desemprego cada vez mais preocupante e que não revelam efeitos positivos numa economia em agonia.
Há uma economia que tem dificuldade em sair da letargia, numa região ainda por cima periférica e contagiada pelas más decisões tomadas no país nos últimos anos. O nosso povo foi vítima do Sócrates de má memória, mas também passou um mau bocado com a teimosia e impreparação de um lunático que até há pouco ocupou o lugar de primeiro-ministro, com o apoio entusiástico desta equipa de ''renovadinhos'' agora no poder da nossa terra.
Lembram-se do novo chefe apelar no Chão da Lagoa no passado mês de Julho, ao apoio dos madeirenses a essa triste figura sem preparação e ética, ainda à frente do PSD? Lembram-se do recente alinhamento com a sua candidatura ao PSD nacional.
E que dizer das ideias esfarrapadas de um governo, que não tem um programa decente para a agricultura e para as pescas, que cultiva a ''caridadezinha'' no social, que não colocou competência na área do equipamento social e das obras públicas.Que deu o ambiente a uma menina queque e presunçosa que não tem demostrado capacidades para o desempenho do cargo. Restaurar casas na montanha é muito pouco, tal como governar através de conferências e desfiles na comunicação social. Um governo que gere de forma sonsa o dossier da comunicação social num vergonhoso conluio com um grupo estrangeiro. Um governo que navega à vista na educação, que tem à frente da sua economia e turismo, pára-quedismo vaidade, snobeira e elitismo. Um governo que tem à frente da Saúde uma nulidade com ambição de poder, veja-se a artimanha/golpe que levou à troca de nomes no sector no Verão passado. Um governo que aceitou ser telecomandado na escolha para as finanças, uma escolha de obediência às ordens de Lisboa.
Monopólios, exploração do povo da Madeira e do Porto Santo por esse monopólios, sectores fundamentais entregues ao livre arbítrio e ao lucro de privados oportunistas mantêm-se, como se mantêm na ribalta ''emplastros'' que nada produzem a favor da causa pública, em lugares de mordomia garantida e com uma espécie de ''criadagem'' ao serviço, paga pelos nossos impostos.
Passa também um ano de uma nova?? oposição.
Nestes lados continuam em cena sequelas e sequelas de um filme de terror. À frente de partidos e organizações, permanecem e rodam pelos lugares, figuras menores, muitos candidatos a engrossar a terrível estatística de desempregados, porque nada sabem fazer.
É com este ''euromilhões'' que contam os ''renovadinhos'', mas mesmo os melhores motores se não forem bem oleados e cuidados também gripam.
Por enquanto a festa continua. Soltem as perdizes!
Mas,cuidado não vá o avião cargueiro andar por aí.
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