sábado, 16 de abril de 2016

Capelas ao Luar, que bela ideia teve o contabilista, agora virado para a cultura.
O homem parece ter reconquistado o novo ''chefe'' pessoa sensível, adepta da tertúlia, e das notas de piano mesmo que às vezes denotem alguma  desafinação.

Vêm aí dias de agitação cultural. Não esqueçam, Capelas ao Luar é um projecto que vai fazer crescer a nossa economia e trazer emprego. Vai ter música barroca e tudo.  O povo que agora vive tempos de dificuldade pode confiar.
As suas vidas vão dar uma grande volta.
Qual João Carlos Abreu das festas, agora sim  vamos ter uma espécie de euromilhões para todos. Esperemos que o senhor Bispo dê a sua benção.

Quem foi que disse que o nosso ''queque'' da economia não se preocupava com a criação de riqueza e com o bem estar  do povo da nossa terra?

Definitivamente o novo ''chefe'' tem por perto gente de qualidade. Até  uma certa figura, frequentadora de salões cheios de quinquilharias e antiguidades, conselheiro, decorador, gestor de quintas, museus e outros espaços públicos, responsável pela mudança do gabinete  presidencial agora pintado num suave verde, no lugar das austeras paredes forradas a madeira, tão ao gosto do antiquado e velho presidente que ainda por cima tinha o vício de fumar um cubano lá dentro, caiu nas graças, dos novos mandantes.

Esta eminência parda, que respira cultura, como transpira nos seus trajes fora de época e tem nome inglês?? levou o amado novo ''chefe'' e o ''sofisticado'' contabilista à Calheta, descobriu a obra de um certo ''banana'' gastador e imagine-se achou tudo muito magnífico. O lugar a arquitectura, tudo.
A equipa oficial parece que desconhecia o local.
O novo ''chefe'' esqueceu rivalidades passadas e rendeu-se ao espaço.

Distante?

Qual distante, não custa nada lá chegar, desde que não seja no defunto ''Mudas Bus''.
O que é preciso é não falar do autor da ideia.

Viva a cultura ''renovadinha''

E todos muito felizes pensaram.
Ainda bem que o ''recauchutado'' não apareceu para estragar a festa.
Parece que saiu mais uma vez da Madeira, disse alguém atento.


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