A falta de responsabilidades perante o povo e a ausência de visão política, leva certas pessoas a fazerem figuras tristes.
Os ''quadrados'' que assim pensam, vivem na obsessão do equilíbrio das contas públicas, colocando-as no patamar do indiscutível, de algo mais importante do que tudo, como se dar emprego a quem o procura, pão aos que passam fome e a execução de acções concretas em favor dos necessitados não fossem também alicerces de uma sociedade justa e equilibrada.
Compreende-se que um ''manga de alpaca'' qualquer, chegue ou não, ao lugar de secretário, coloque as preocupações sociais debaixo do tapete. A culpa de ter ascendido a tal posto não lhe deve ser atribuída, mas sim aos responsáveis pela escolha.
O que está a acontecer é terrível. O PIB baixa, o desemprego e a pobreza aumentam. Há muita gente, muitas famílias, em estado de desespero.
Equilibrem as contas, encontrem soluções, mas lembrem-se que é preciso pensar para além do equilíbrio financeiro e do superávit.
Tenham sempre presente, que um dia aqueles que não têm emprego nem perspectivas de vir a tê-lo podem reagir e então não haverá política que resista.
Deixem a política para os políticos
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