As nossas autarquias há muito abandonaram a sua principal função, que deveria acima de tudo, ter como prioridade o desenvolvimento dos concelhos. Dar a melhor qualidade de vida aos seus habitantes.
Um autarca, um autarca com a vocação do serviço público em favor da comunidade em que se encontra inserido, não deveria preocupar-se com o seu ''tachinho''conquistado à custa do voto do povo( a maior parte da vezes usado e abusado) e com a sua perpetuação no lugar.
Um verdadeiro autarca, não deve ter problemas em estar perto dos seus, deve lutar pelo bom saneamento básico na sua terra, por uma boa distribuição de água, e luz eléctrica nos lugares públicos e nas casas dos seus conterrâneos, por transportes públicos eficazes, vias de circulação em bom estado e com a sua manutenção regular, incentivar a construção de caminhos e ruas pedonais cuidados e seguros ter na sua terra bons equipamentos na aérea da saúde, da educação, cultura e desporto.
Com tudo isto e algumas coisas mais que o bom senso recomenda, apareceriam naturalmente as iniciativas geradores de emprego. Não IPSS a fazerem concorrência. Se virmos bem mais de metade das receitas dos municípios são ''comidas'' em subsídios e pela segurança social, áreas que já absorvem muito dinheiro do governo. Há por aí muita demagogia barata e absurda .
Senão vejamos;
Um casal que trabalhe e que ganhe brutos, mil e duzentos euros (os dois) com um filho, paga IRS, paga renda ou empréstimo da casa, paga transportes públicos e não recebe nada da segurança social, do rendimento de inserção, da junta, da câmara, nem do governo. Os partidos da ''agitação'' liderados pelo Fonseca, pelo Coelho e pelo Canha, não perdem tempo com casos destes.
Mas se for um casal em que apenas um dos seus membros recebe o ordenado mínimo, não paga IRS, tem direito a cabaz dos demagogos (pago com o dinheiro de todos nós) e vergonha das vergonhas alguns destes agentes da agitação, não apresentam as continhas da sua propaganda enganosa.
Há gente beneficiada por este esquema que tem passe social, subsídio de renda, apoio alimentar das IPSS, dos orgãos autárquicos, do governo e da segurança social.
Alguém tem de começar a falar abertamente, desta situações, pondo de lado o politicamente correcto que mina as democracias!
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