A esquerda muito gosta de reintrepertar o 25 de Abril de 1974, sempre que se soma mais um ano à data.
Aquilo é a versão social-fascista do PCP, é a versão do Bloco constituído nas ruas do Bairro Alto em Lisboa durante as noitadas ali passadas pelas manas Mortágua na companhia do Conde e da amiga Catarina, (por aqui nesta área política, o ritmo faz-se ao comando da batuta empunhada pela senhora dona Guida ex-UPD) isto para não falar de outras esquerdas, fantoches, uns vira-casacas e umas criaturas que à data vestidos com a farda da mocidade Salazarista ainda faziam a saudação ''maldita'' de braço estendido (andam por aí a tentar expiar os seus pecados em blogues e em textos de ''conversão'' mas não conseguem apagar o seu passado).
A propósito dos acontecimentos de há 43 anos em Lisboa há quem tente vender a mentira de uma revolução, mas na verdade tudo não passou da materialização de um descontentamento de oficiais milicianos e jovens oficias do quadro que já antes, a 16 de Março, numa acção abortada, tinham mostrado o seu descontentamento com os salários e o rumo das suas carreiras nas fileiras das forças armadas portuguesas.
Todas as iniciativas e discursos que agora evocam a data não são mais do que acções típicas do chamado politicamente correcto, através do qual se procura ocultar o aproveitamento e o oportunismo de figuras sinistras como Otelo, Vasco Gonçalves e outros infiltrados no movimento dos militares, gente que pretendia levar o país para uma ditadura comunista, onde o povo seria esmagado e submetido à vontade de tiranos bem piores do que os desgraçados delatores, carreiristas e burguesia interesseira e caduca que incensaram o moribundo Salazar e há época desprezavam o fraco Marcelo Caetano que acabou só e encurralado no Quartel do Carmo .
É bom lembrar que antes de 1974 mas sobretudo durante o PREC de triste memória, andavam na militância activa ao lado dos militares radicais e da extrema-esquerda ditatorial, figuras como Ferro Rodrigues, Jorge Sampaio e outros da mesma estirpe.
Não fora a acção primeiro de Spínola, apesar de tudo de Costa Gomes, e a 25 de Novembro de Eanes e Jaime Neves, mas também de Soares e as bases da democracia não teriam sido implantadas em Portugal.O país e as transformações que hoje conhecemos, deve muito também a Sá Carneiro e às lutas por ele desencadeadas mesmo antes do 25 de Abril na então Assembleia Nacional, onde defendeu a democratização do regime.
O país da história reescrita é o país dos oportunistas como um idolatrado nestes dias no Funchal, um tal obscuro jornalista Adelino Gomes (a rádio pública aqui na Madeira deu-lhe tempo de antena e foi de gargalhada ouvi-lo contar o diálogo-mentira descarada- que terá tido com um dos militares do MFA), conhecido por fazer em directo no dia 11 de Março de 1974 na única televisão então existente, a propaganda dos militares golpistas ao serviço do Partido Comunista que em desespero tentaram derrubar a então débil democracia portuguesa assustando as pessoas ao sobrevoar a cidade de Lisboa com aviões da Força Aérea.
Por mais que certos manipuladores e ignorantes que por aí pululam, tentem reescrever a história (veja-se a excitação que vai nas páginas da folha inglesa), ainda há muita gente com memória!
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