Há uma teia de silêncio à volta das negociatas envolvendo a comunicação social.
Fazem-se negócios mal explicados (sob a batuta do sem malícia) como é caso do JM, vendido por ridículos dez mil euros, numa jogada que meteu para além do dito cujo a quem deram rédea solta, ricaços e compadres da Venezuela e Miami.
O ridículo é assistirmos a uma cumplicidade silenciosa envolvendo partidos e uns tontos sempre prontos a falar de tudo.
Não se ouvem vozes a questionar este negócio que nos vai conduzir a um ''unanimismo'' perigoso!
Abriram-se as portas aos traficantes de páginas de jornal e das notícias simpáticas (bem pagas).
Uma verdadeira podridão, quando há pessoas a viverem com o ordenado mínimo, outras com o mísero subsídio de sobrevivência e pior, milhares à procura do emprego que nunca aparece.
O governo não vê mal nenhum quando decide dar à folha inglesa trezentos mil euros por ano.
O mesmo governo e as câmaras acham normal a sua participação no negócio de mais de um milhão de euros para pagar publicidade e suplementos que ninguém lê.
É muito dinheiro em jogo (retirado aos impostos do povo) que dava para construir um tecto para quem vive na rua ou em situações precárias.
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