Ora bastava o homem ou alguém por ele ter feito uma viagem ao Funchal e teria visto como é que se salva de uma aflição um diário sem leitores.
Talvez tivesse sorte e conheceria o mandante do cais de cruzeiros da capital do império perdido, novel investidor da publicação ''superiormente dirigida'' por dois talentos especializados no tráfico de informação favorável e alinhada com projectos políticos que visam a tomada do poder a qualquer preço.
Por aqui circulam milhares que sem qualquer escrúpulo, são sonegados aos impostos dos funchalenses. Com esta espécie de sequestro consentido, os seus sócios madeirenses estão a facturar que se fartam e mesmo com toneladas de papel em sobras vivem em desafogo.
Tratam os seus escribas com mão de ferro garantindo assim que não sai uma linha desfavorável ao novo accionista e ao cliente que usa dinheiros públicos para pagar manchetes com propaganda em seu favor, publicidade e cadernos cheios de chachadas.
Está visto que o homem de lá precisa de aprender umas coisas com o seus sócios daqui e não ter vergonha na cara ou armar-se em santinho.
O problema é que os ''artistas'' que dirigem a ''porcalhota'' dita independente parece que não querem partilhar as fuçadas que andam a fazer, gozando de uma estranha cegueira da tal reguladora, ela própria a viver amantizada com o governo do amado secretário-geral da camaradagem e protector do principal cliente do folheto.
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