sexta-feira, 30 de agosto de 2019


É oficial...Lisboa tem o seu candidato a deputado regional, os interesses, alguns já instalados (aqueles  para todas as estações), mas também os sequiosos da vingança, à espera da oportunidade de recuperar privilégios de classe perdidos com a Autonomia, terão nas bancadas do parlamento da Avenida do Mar um servil parlamentar. Pela primeira vez na história da nossa democracia, haverá um eleito a dever obediência permanente às forças e aos grupos de pressão que são contra a emancipação do povo madeirense.

Quando o fulano em questão diz que “não vai governar para o PS” (governar é uma coisa que nem ele próprio acredita que alguma vez possa acontecer) está a comer à certa a lebre básica, como era de esperar vindo de uma personagem com o seu carácter, mas fundamentalmente, e também, todos os que ainda cometem a asneira de votar socialista. A anedota do dia foi ouvi-lo dizer que com ele “não haverá clientelismo e favorecimentos”.

Ouvir um mentiroso da estirpe do fura-vidas Cafofo, dizer que “não tem compromissos com nenhum grupo económico”, é motivo mais do que suficiente para mandá-lo à merda, como já fazem militantes socialistas com cartão, que se preparam para questionar o tal usurpador de governos que vai desembarcar em Machico no próximo fim de semana para mais um exercício de cacofonia sobre a sua confessada obsessão pela Madeira.


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