terça-feira, 20 de agosto de 2019


Os parasitas da desgraça alheia, são uma das pragas da  democracia, ainda para mais quando exercem cargos para os quais não foram eleitos.

Há um ser desprezível e oportunista no Largo do Colégio, que não respeita a dor dos ilhéus de Gran Canária, vítimas da calamidade dos incêndios que já destruíram uma vasta área do património natural da sua ilha. Milhares, fala-se em oito mil pessoas, foram obrigadas a abandonar os seus bens e as suas casas, para fugir do inferno das chamas. Os madeirenses, todos os madeirenses, devem estar solidários com os seus vizinhos canarianos, de forma genuína e sentida, não como o traste da Câmara que viu na calamidade, apenas um momento para se mostrar. O infeliz que nem a sua cidade  consegue governar eficazmente, acha que enviando meia dúzia de homens para Gran Canária, ajuda em alguma coisa.

Este fulano, que deve ser posto a andar da Câmara o mais depressa  possível, antes que se agravem ainda mais as condições de vida dos funchalenses, é um parvo sem qualquer preparação seja para o que for...tal como o outro também é um aldrabão mentiroso.

Anda deslumbrado de tal maneira,  que ainda não percebeu que deve manter-se equidistante de instituições e grupos de interesse, nomeadamente de clubes desportivos. A cidade tem vários emblemas, mas o tonto acha que pode exibir-se em público de cachecol com as cores de um clube como um vulgar adepto durante um evento desportivo sem que isso mereça a censura dos apoiantes dos outros clubes. Mas que fazer se o desgraçado não sabe viver em sociedade, se não conhece o significado da palavra civismo, se é um vulgar agente de facção, se é mais um submisso que depende da política para garantir um salário.

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