quarta-feira, 6 de novembro de 2019
Claramente o objectivo do governo de lá, ao anunciar o aumento do salário mínimo, foi arrecadar mais impostos e contribuições.
O governo socialista quando acenou com um salário mínimo de 750 euros, não estava preocupado com o nível de vida dos trabalhadores com os rendimentos mensais mais baixos, mas a salivar pelos 500 milhões de euros por ano a arrecadar em contribuições para a Segurança Social. Ainda por cima, se as tabelas de retenção do IRS na fonte não forem actualizadas, poderá entrar na contabilidade pública um total de 1,2 mil milhões de euros por ano.
Esperteza saloia esta do senhor Mário, que já não engana ninguém e do "pensa que sabe tudo" Costa.
No fundo estes dois pretendem que as empresas levem com os efeitos da bordoada, gerindo a loucura. Quanto aos trabalhadores irão continuar com um salário de miséria.
Um exemplo prático que permite ver quem de facto perde e quem ganha com a eventual entrada em vigor do novo salário. Hoje, com o salário mínimo nacional fixado em 600 euros, os trabalhadores levam para casa 504 euros, e as empresas suportam por cada trabalhador um encargo na ordem dos 742 euros. Com um salário bruto de 750 euros, após os descontos cada trabalhador passa a receber pouco mais de 600 euros líquidos. Os encargos das empresas com a aplicação da nova lei passam dos referidos 742 euros por trabalhador para 928 euros mensais.
E viva a propaganda com o ADN socialista.
Eles anunciam, uns são ludibriados e outros aguentam.
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