quarta-feira, 29 de abril de 2020
Já falamos aqui do sujeito que é o novo dono do papel que teima em apresentar-se como independente, e imaginem acabamos de saber que sem meter um cêntimo do seu bolso, o mesmo personagem põe e dispõe na televisão, tipo anos oitenta, instalada em terreno cedido pelo governo regional.
É um dos "talentos", o maior, entre as dezenas que temos por aqui quem são hábeis em colocar gente próxima nos lugares que interessam. São criadores de subserviências, de dependências, de devedores de favores e de toda uma legião de agachados e colaboracionistas.
Neste sistema, o conhecido ADN socialista é campeão. Lembram-se dos conselhos de ministros onde se sentavam frente a frente marido e mulher ministros, pai e filha ministro e secretária de estado - o pai entretanto reformou-se e a filha passou a ministra - múltiplos chefes de gabinete, filhos e aparentados colocados nos gabinetes governamentais e lugares de nomeação politica? Recordam-se das relações promiscuas do Largo do Colégio onde o lagartixa comprava lealdades recrutava submissos e elevava ao cargo de conselheiros e a presidentes de empresas municipais toda uma corte sem qualidades intelectuais e humanas, pagando milhares ao mês, mesmo a quem já recebia reformas e subvenções - o caso da reacionária conselheira para a igualdade é um exemplo que ainda mantém a proteção do não eleito - o ADN socialista são as negociatas, o acesso a lugares na esfera de influência do aparelho de Estado, são as nomeações de amigos e familiares de amigos, os complementos remuneratórios concedidos a castas como é o caso de um menino família sem hipóteses de chegar longe na política que se encontrava na sensaboria de andar a vender camas de hotel em Lisboa e que passou em acumulação a integrar a administração da Tap.
Ser socialista nos governos e nas autarquias é ganhar um passaporte para meter ao bolso todos os meses bons ordenados, mesmo que não existam qualificações que o recomendem. Veja-se o que se passou e continua a verificar-se nos Açores, onde um deslumbrado usou o cargo de presidente do governo para empregar a mulher o filho a nora e outros "derivados". Farto da depressão açoreana o personagem, um tal César, fugiu para a capital, chegou a presidente do PS e anda a chagar a cabeça do Costa porque quer à viva força o lugar de segunda figura do Estado, apeando o pobre Ferro. Dizem que o seu substituto no Palácio de Santana em Ponta Delgada está a seguir-lhe os passos.
Mas, voltando à Madeira é bom não esquecer o papel da conhecida lebre do norte, a caricatura que preside ao PS daqui, que não desperdiçou a oportunidade dada pelo lugar arranjar emprego aos filhos, obrigando o Pereira a baixar a "garimpa" e a trabalhar para a eleição do filho, em troca de sua continuidade na Assembleia da República.
Não deixa de ter a sua piada ver estes socialistas madeirenses a darem o ar de que mandam põem e dispõem, quando na verdade são uns "aproveitadorzecos" das circunstâncias, são uns utilizadores rasca do ADN que é matriz do seu partido desde os célebres anos da administração do território de Macau onde literalmente se fartaram de abanar a árvore das patacas.
Ainda por cima devem sempre explicações ao controlador cubano afinal o único que tem lugar na mesa do figurão que faz gala de exibir-se como DDT - o também conhecido para todas as estações chegou a ser capa de uma revista da paróquia onde aparecia sob o sugestivo título - O dono da Madeira.
A revista faliu mas por momentos ele ter-se-á sentido capa da Forbes.
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