Como disse em tempos o outro, vem aí uma pipa de massa através de um Plano Europeu de Recuperação da pandemia.

Portugal, como é natural, vai receber a sua parte. O que ninguém sabe é o que vai na cabeça do Costa amigo do Costa, o escolhido pelo governante centralista, para dar uns toques no dito Plano. 

Em Lisboa, há o vício de pensar naquilo a que eles gostam de chamar de norte a sul, ou do Minho ao Algarve.

A propósito de Algarve é uma vergonha o comportamento dos agentes da dita social de lá, televisão, rádios e folhetos (em crise pelo mau jornalismo praticado), quando falam das dificuldades do sector do turismo em consequência da Covid-19, como se fosse apenas na faixa conquistada aos mouros, que há problemas, esquecendo que milhares de portugueses no norte, no centro e no interior, tal como nós por aqui, continuamos a ser vítimas do desprezo centralista do Terreiro do Paço (ainda por cima socialista) sendo que no caso da Madeira permanecem os sinais de um desprezível velho colonialismo ressabiado.

Nestes tempos, é muito grave constatar a ausência da personagem que tinha a obrigação de ter sempre presente que há mais Portugal para além da barra do Tejo.