segunda-feira, 6 de julho de 2020


Por momentos parecia que estávamos naqueles anos em que se ornamentava a entrada do cais da cidade com um arco feito em flores para receber o velho almirante Tomás.

Desta vez entre os convivas que circularam pela cidade até havia alguém fardado de branco mas ao que parece seria uma figura menor da corte.

"Lindo" de se ver foi como certos personagens disputavam o seu lugar para a posteridade (agora diz-se nas selfies). Aquilo foi tudo sorrisos, piadinhas e até um pouco protocolar "Ó Zé" gritado por  alguém importante soltou-se no meio da confraternização durante um passeio numa das avenidas do Funchal, iluminadas por um belo sol de verão.

A representação da jornaleira local atropelava-se para se manter perto do grande figurão da jornada, obrigando umas precedências protocolares (com pouca utilidade diga-se) a ficar para trás na longa e compacta "procissão" exibindo uma sua cara de poucos amigos.

Notoriamente poucos pareciam preocupados com a tão apregoada distância social e até um membro da dita social com ar de ter saído da cama directamente para cobrir (salvo seja ) a visita, seguiu a orientação do Bolsonaro e foi incapaz de usar a recomendada máscara que ajuda a prevenir a covid-19. 

Mas afinal o que é que ganharam os madeirenses e os porto-santenses com esta antecipação da campanha eleitoral?

   

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