Está mais do que visto que o velho Caldeira, escapou à gaveta onde Mário Soares um dia fechou o socialismo radical.
Quem viveu a política regional nos idos de 74/75, do século passado, recorda-se do então okupa da Rua Câmara Pestana ( Caldeira nos seus trintas, arrombou portas e invadiu um edifício privado onde hoje se encontra um banco para instalar a primeira sede do PS). Desses anos há gente que também se lembra de ver o hoje pacífico (que é como quem diz...) Caldeira em, êxtase a marchar pelas ruas da cidade ao lado da FECml, UPM (pouco depois UDP).
Esquerdista radical na sombra do já então partido de Lisboa (O PS chegou a colocar um continental Jorge Campinos como cabeça de lista pela Madeira), Caldeira não dispensava a sua bota de atanado com solas de pneu.
O falso homem do povo fez tudo para radicalizar o PS, e de alguma forma conseguiu fazê-lo internamente.
Só que o povo, o verdadeiro povo da Madeira e do Porto Santo, nunca se deixou enganar pelo socialismo local o que faz com que o "nosso" Caldeira, ainda hoje ande com os azeites, em especial quando parte da sua família próxima foi posta andar através dos votos democráticos do nosso povo.
Ora é este socialista saudoso da mãozinha fechada, que agora quer reescrever a história dos outros.
A técnica usada é primária e inventada, mas mesmo assim pergunta-se ao "democrata" de pacotilha, se alguém que se considere de direita neste país está, a cometer algum crime?
Imagina-se, que o radical aos trinta sinta alguma nostalgia dos anos em que Portugal ficou exposto aos totalitarismos, anos em que até o próprio Mário Soares foi alvo das críticas de gente do PS radicalizado, daí a tal história do socialismo na tal gaveta...
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