quarta-feira, 27 de abril de 2022

Há uma onda patrioteira, normal, no cinismo dos poderes lisboetas, à volta do papel do português secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres e da sua ida a Moscovo, a propósito da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Só após 60 dias de guerra, cidades destruídas, milhares de mortos, desaparecidos e em fuga - dois meses- para que o "alto funcionário" da  ONU, decidisse ir à zona de guerra. Falou no início, é verdade, mas logo se encolheu quando ouviu as desconsiderações do invasor sobre o seu papel no cenário político internacional. 

Depois de Moscovo, onde foi tratado com esgares de desprezo pelo ditador russo (só o comentariado lisboeta não viu), agora vai pisar a terra mártir da Ucrânia, onde já estiveram tantos líderes políticos de primeiro plano... arriscando os mísseis russos.

Por mais que queiram e "pintem" em Lisboa, o seu enviado predileto, foi ineficaz, continuará a ser letra morta na solução da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Só na capital da Ibéria ocidental, há quem acredite no "cessar-fogo imediato" reclamado pela relíquia socialista Guterres.    

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