quarta-feira, 13 de abril de 2016

Um dia destes vimos uma cara de angústia, um sorriso amarelo, ou não estivesse o homem ao lado de um descendente de uma distinta família nortenha da ilha, um dos Jardim Fernandes do Seixal.
Em tempos idos, ali mesmo na vizinhança ele governou as terras de São Vicente (será mais certo dizer que ocupou um lugar para o qual nunca mostrou qualquer aptidão).

Mas adiante, a cara de pânico devia-se e é compreensível à descida ''vertiginosa'' em direcção aos calhaus da Fajã dos Padres, lugar de fidalguia, onde se produzem saborosas bananas, deliciosos frutos sub-tropicais e se guarda em armazém forte ''pomada''.

O homem pensou, tenho algum medo, diria respeito, mas não é todos os dias que um governante, desce protegido por uma simples ''caixinha'' de metal com vista para o abismo, centenas e centenas de metros, mesmo ao lado do maior promontório existente em terras que pertencem à Europa.

Épico!

Depois do fracasso, da batata-doce, do cuscuz dos Lameiros, dos ouriços,agora é que vai ser.
Só por má língua e inveja poderão dizer mal. O meu ''colega'' engenheiro Mário, está a proporcionar-me um momento de sonho, pensou emocionado. Mangos e derivados, nascem aos montes por aqui. Quem sabe se não será boa ideia promover no calhau desta fajã a Festa do Mango (será que tem pitangas) em conjunto com um evento dedicado ás lapas, caramujos e ao polvo?

O outro deixou as suas impressões digitais nas anonas, nos pêros e apalpou todo o tipo de frutos, mas disto é que  nunca se lembrou.

Para começar é preciso lembrar á comunicação social, presente a ''extrema importância'' do investimento do amigo Mário, sublinhando no entanto, que houve um financiamento de cerca de 95% no âmbito do programa PRODERAM, devidamente tratado no meu quinto andar do Golden.

''Grande Humberto'' esta viagem valeu o cagaço.

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