Era uma vez duas crianças que viviam perto uma da outra.
A história poderia começar assim, qual conto de fadas.
Eram vizinhos e brincavam ao jogo das escondidas, e à casquinha.
Houve um tempo em que cada um um seguiu o seu caminho, mas a amizade perdurou.
Não foi necessário perder tempo com maçadoras militâncias (foram anos e anos sem ver a figura com os dedos a fazerem o ''Vê'' do PPD ( se é que alguém viu tal cena?) sem vê-lo participar numa volta à ilha empunhando a bandeira laranja, sem ter qualquer possibilidade de brindar com ele na estopada dos jantares de Natal no Tecnopolo, onde ainda por cima falava o chato do Jardim, sem estar com ele na subida à poeira do Chão da Lagoa) a amizade de infância, as juras de lealdade valiam tudo isso e muito mais.
Hoje governante, na sequência de uma história que nem um livro de memórias revelará (é ele quem o diz) tem o sonho de ver lançar no seu mandato a obra do novo hospital.
Poderia lá ser o guitarrista, amigo do ''José dos cortinados'' e do ''colega Pereira'' especialista em ossos a ter tal honra.
Felizmente naquele sábado quente de Agosto em pleno Verão do ano passado, os jornalistas amigos do novo ''chefe'' (ele é que sabe da poda) deram a machadada decisiva e partiram as cordas da guitarra ao ''cubano oportunista'' e logo se abriu o caminho da honra e paixão que lhe estava destinado desde o início da ''renovação''.
Fez-se justiça, pensou.
Afinal foram apenas quatro meses que se perderam, custou mas chegou a hora.
Já lá vão oito meses, invejosos de uma ova, deitaram pedra mas quem ganhou, quem ganhou???
Batas brancas, batas amarelas canário, para quê, se um bonito avental, fica sempre bem .
Enfim, sigam o meu conselho dado na entrevista, vejam ''Voando sobre um ninho de cucos'' mas não se assustem com a expressão do Jack Nicholson. Viram no ''frete'' que eu até disse o nome do realizador do filme? Acreditem. Eu gosto mesmo de histórias de loucos.
Eu é que sou o secretário, quero ver lançar a primeira pedra do novo hospital, sou o único, o verdadeiro amigo do chefe novo, pode haver quem o aconselhe a soltar perdizes mas não há problema, falta-lhes pontaria e eu tal como o Toyota vim para ficar.
O Pereira do CDS, veio dizer que havia ratazanas na antecâmara para a morte, instalada nos Marmeleiros, mas fiquem a saber que esta é a maior mentira desse cubano ambicioso, que aspirou ao lugar que agora ocupo, naqueles tempos em que o ''José dos cortinados'' acreditava numa coligação salvadora com o novo ''chefe''.
Um conselho de amigo a todos, deixem o Almada, ressonância da senhora Dona Guida, falar, gritar até pode ser sobre saúde. Não custa nada, e ele fica contente.
Leiam a minha entrevista, dada numa esplanada da cidade após horas e horas a ouvir o Rui das Finanças, a Rubina que não me quis no antigo edifício da Polícia no Bom Jesus o ''amado e amigo chefe'' e o tipo que trabalhava em contabilidade, nesse dia ele estava feliz com uma flor vinda da Holanda, na lapela do casaco.
Quando cheguei para a entrevista, os amigos jornalistas disseram que eu vinha com ar de cansado e é verdade!
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