Vai por aí muita confusão e oportunismo em certas cabeças.
A 1 de outubro há eleições para as autarquias. Ninguém será chamado nesse dia para votar apara qualquer associação de agricultores, para instituições de solidariedade social, associações viradas para a cultura, para as Casas do Povo ou para as direcções dos grupos folclóricos que temos por toda a Região.
1 de Outubro foi o dia escolhido para que a população escolha os seus representantes nos orgãos de poder local.
E então pergunta-se?
O que leva este ''batalhão'' de candidatos ao embuste a que vimos assistindo?
Falam em conceder apoios para a aquisição de material escolar coisa que já é fomentada pelos governos. Falam de passes sociais como se isso fosse da sua competência. Não é nem nunca foi, faz parte dos programas do executivo regional.
Chegamos ao cúmulo de ouvir falar em cedência de terrenos agrícolas coisa que os governos há muito fazem.
Outra burla, anda à volta das palavras proferidas nestes tempos de campanha por alguns senhores e senhoras candidatas a propósito de apoios sociais às famílias, como se governo, segurança social, dezenas de instituições particulares e a Cruz Vermelha não trabalhassem todos os dias, há muitos anos na ajuda aos mais necessitados desta terra.
Outra de gargalhada tem a ver com os apoios prometidos às Casas do Povo. Será que estes pretendentes a tacho político não sabem que os governos têm sido importantes aliados destas instituições contribuindo para a sua actividade no dia a dia ?
Como não têm ideias e só pensam em votos também prometem intervir na política dos passes sociais.
Pergunta-se de novo...para fazer o quê?
Se alguns destes candidatos e recandidatos (para não dizer a maioria) trabalhassem um pouco mais não teriam qualquer dificuldade em preparar programas verdadeiramente autárquicos. Teriam um olhar diferente e mais responsável sobre o estado em que se encontram as redes de abastecimento de água e de saneamento básico, apresentariam propostas para a melhoria e manutenção das acessibilidades. Cuidariam do estado da luz eléctrica nas zona públicas pondo os seus técnicos a interagir com a EEM. Teriam especial atenção com o estado da estradas, diriam uma palavra sobre licenciamentos mais céleres num quadro de legalidade. Mostrar-se-iam candidatos preocupados e disponíveis em primeira lugar para as populações dos seus Concelhos e Freguesias.
As funções dos autarcas não devem nem podem ser confundidas com agentes de espectáculos ou parceiros de entidades privadas a quem dão milhares (100 mil euros foram dados ao folheto inglês por uma Câmara para que este assumisse a promoção e organização de uma festa). Não são toleráveis pagamentos na ordem dos 50 mil euros a cantantes para uma única actuação.
Apresentem-se com programas sérios e verdadeiramente virados para o poder local, que esse sim é da vossa competência.
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