quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Andam por aí uns irresponsáveis nos nossos municípios.

Ultrapassam todas as regras da ética e responsabilidade acenando com miragens inconsequentes que só servem para alimentar a suas agendas escondidas. Estranho e merecedor de crítica é ver gente em princípio responsável a apadrinhar cerimónias públicas, alinhado em actos de pura propaganda política.

É loucura total aceitar que se venda a ideia (gozam com as pessoas) de que com 25 mil euros ou com ridículos mil euros alguém se transformará  num passe de mágica em empresário bem sucedido. O que se está a propor é endividamento e a entrada na teia burocrática da banca também irresponsável por alinhar com fantasias deste calibre.

Mas afinal o que é esse balcão do ''investidor''?
Quem é que define se é ou não um bom negócio?
Será a assessoria do senhor presidente, será uma equipa liderada pela grande ''empreendedora no manuseio da agulha'', a conselheira especial?
O que é essa balela chamada Funchal Empreendedor?
O que é que se pode esperar de uma porcaria mal parida que goza com jovens estudantes, com reformados e insulta quem vive o tormento do desemprego?
Desde quando é que a banca se comove os a situação daqueles que desesperam em busca de um posto de trabalho?
Que juros terão de pagar os candidatos a este programa?

Não foi revelado porque a careca ficaria ainda mais à mostra e o que interessa a este tipo de gente é a propaganda na hora.

Esta gente recebeu um mandato para governar uma cidade. As competências de um município estão bem definidas e tonterias como estas não cabem no rol.

Quem desgraçou muitos negócios no mercado da cidade (esse sim na esfera das suas competências) impondo rendas exorbitantes às pessoas só pode estar a ''gozar com o pagode'' com parvoíces deste calibre.

Então aquela de anunciar que este contrato com a banca vigorará durante os próximos dois anos é uma escorregadela monumental.

Estará o ''entusiasta'' da coisa a confrmar a intenção de antecipar o final do seu mandado?
Quem não cumpre um compromisso com os seus eleitores será merecedor da confiança daqueles que quer lançar para o carrossel do endividamento?

É claro que não!





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