terça-feira, 21 de janeiro de 2020
As expressões do mandante que dirige a bancada colaboracionista na Avenida do Mar e do fura-vidas ao seu lado, diziam tudo.
Ali estavam à vista dois trastes do pior, dois golpistas falhados que nem a sucessão de derrotas (três no espaço de meses, duas separadas por duas semanas), os fez ter a dignidade de algum recolhimento. Os dois representam o pior que existe na política.
A porca política, a sujidade, que urge limpar.
O nojo a ser desmascarado na casa da democracia, não sabemos até que ponto envergonha os dois protagonistas do embaraço ao vivo e em directo, e a corja que os segue, mas que deve alertar para a forma como se vê e toleram os oportunismos e as falsidades de certos figurões adaptáveis a todas as estações. Deve estar sempre presente na memória de muito boa gente.
Com que então, quarto secretarias num governo com quinze secretários e uma vice-presidência?
A ânsia de poder e os compromissos assumidos à esquerda (a fina) e com a direita dos herdeiros dos privilégios perdidos e as promessas feitas ao poder colonial obrigava a tanto?
Mas afinal o que é que falhou? A vice-presidência inviabilizava a presidência. Na malfadada gravação ouvia-se mesmo vice e não a tão almejada presidência? Houve amuo? Outro telefonema? Com outros protagonistas?
E que tal se todos ouvíssemos a lagartixa sob a pressão dos cochichos do agente a pôr a boca trombone?
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