Um retângulo cheio de intrigas e muita sujeira à beira mar plantado.
Apareceu do nada uma notícia “conveniente” e nos comentários foi detetado em bicos de pés um “bailarino” em plena atuação.
Um blogue para ler e divulgar
Após horas de negociações em casa (literalmente) ouvimos Trump afirmar no seu estilo que a guerra da Rússia contra a Ucrânia pode ter desenvolvimentos positivos no sentido de haver acordos entre as partes, em dias em semanas e até nunca acabar.
Neste quadro o absurdo acontece mais uma vez em Portugal com o Presidente da República a falar na convocação de um Conselho de Estado a 9 de janeiro…entre outros temas para falar da guerra na Ucrânia.
O agendamento de uma reunião do órgão político consultivo do Presidente em plena campanha para a eleição do seu substituto daria para rir se tudo isto não fosse demasiado sério, e sobretudo quando vimos um cidadão envolvido no processo eleitoral em curso com assento no Conselho de Estado apenas porque foi designado pelo PR a “desvalorizar” a reunião de 9 de janeiro dizendo que “são apenas três horas a menos” na campanha.
Tem muita lata este candidato presidencial…
Há uma maioria significativa de pessoas anestesiadas (ainda por cima neste clima festivo) e por isso pouco prevenidas para uma realidade preocupante que está a contaminar a sociedade portuguesa.
Apesar das eleições onde são escolhidos candidatos para a governação nos seus mais variados níveis, o problema é que poucos têm em conta a força de organizações mais ou menos secretas com obediências escondidas e grupos de interesse que nunca vão escrutínio mas que controlam de facto as vidas de cada um.
Mesmo por aqui há sinais deste terrível fenómeno.
Parece que o abastecimento da Madeira esteve em causa devido a um problema informático. Mas, porque razão deixarem a situação atingir o limite estando em causa toda uma comunidade que faz parte de Portugal e tem os mesmos direitos da restante população portuguesa?
Estamos em pleno século XXI não é verdade?
Ora, não estranhem que haja quem se questione sobre o súbito aparecimento de uns salvadores da “pátria” que por sinal são os mesmos que andam a criar problemas aos madeirenses e aos portossantenses não lhes dando um tratamento cidadãos de pleno direito no país mais centralista da Europa.
Há onze candidatos validados para as Eleições Presidenciais do próximo dia 18 de janeiro.
A filtragem poupou-nos à violência de ter de aturar as loucuras de alguns aventureiros e aventureiras, que nada de substancial e oportuno poderiam trazer ao debate durante a campanha eleitoral. Nos 28 frente a frente televisivos deu para ver de que massa são feitos (para o bem e para o mal) todos os candidatos. Para a história ficou a total ausência de ideias sobre o que pensam os homens e a mulher que se atribuem condições para ocupar a Presidência da República, sobre as duas Regiões Autónomas Portuguesas com órgãos de governo próprio, com poderes legislativos e executivos, administrativos e financeiros, cujo papel fiscalizador cabe ao Presidente da República, que nomeia para cada uma da regiões um seu Representante.
No antigamente pelo menos havia a preocupação de falar do Portugal de Além Mar.
É mesmo uma violência do Estado colonial contra a nossa comunidade residente e não pode haver mas e mais mas e vamos ver…
Torturar os madeirenses sempre que estes pretendam de circular livremente em todo o território nacional retirando-lhes direitos de plena cidadania é um escândalo e se nada for feito e depressa, será o oportunismo das oposições e dos defensores da política da terra queimada (como se começa a ver) a contaminarem tudo o que possa ser feito para acabar com esta porcaria parida no cinismo dos gabinetes governamentais instalados na velha capital do império perdido em conluio com gente de cá de quem não são conhecidas posições -nem que seja disfarçar- na defesa intransigente da Autonomia e dos interesses dos madeirenses e dos portossantenses.