sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Por muito boa vontade que uma pessoa tenha, não é possível olhar para o mais recente  escrito do senhor Cafofo e extrair dali alguma coisa de jeito. 

Como é que o homem que nunca questionou o servilismo a Lisboa do partido que parece liderar, se pode apresentar como um interlocutor válido e sério sobre o futuro da Autonomia da Madeira. Faz lembrar o candidato comunista Ferreira a quem já chamaram o pregador da constituição da República.  

Cafofo o obedidente ao controleiro cubano que tem como chefe na Asssembleia Legisçlativa, diz que a Autonomia  é um património de todos os madeirenses e portossantenses. Sim, mas dos milhares de madeirenses e portossantenses que lutaram contra os sabotadores do projecto emancipador da nossa sociedade. 

Nem a  paciência nem a caridade cristã  permitem ter alguma tolerência com leviana apropriação deste deputado socialista (colaboracionista), dos valores autonómicos e com a sua tentativa de reescrita da nossa história recente. 

O deputado Cafofo, é um habilidoso e a sua colagem ao recandidato vencedor das recentes eleições presidenciais, em aparente oposição à corrente que lá pelo partido colaboracionista, votou nas esquerdas, mostra que estamos a lidar de novo como "velho chico-esperto", nada sério, básico, sem projecto e consistência no discurso (alguém já o classificou como o vacuidades e tinha toda a razão).

Esta sua deriva Autonomista e o apoio Cafofista ao candidato que toda a gente sabia que se encontrava melhor colocado nas eleições presidenciais, é uma patética encenação (quem sabe recomendada por ditos especialistas desenraizados) e soa a falso como tudo o que esta "personagem de comédia barata" faz na vida.

Pode haver quem por mero oportunismo lhe dê trela, mas não pense senhor Cafofo que os madeirenses e os portossantenses de bem (sim de bem...) esquecem e embarcam em conversinhas de "virar a página".


         

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