No meio do trapalhão...

Discreto, quanto possível, no meio da avenida, viu-se uma Mortágua, mas os tiques do disfarçado denunciavam que ali estava o "pereirinha", o mal amado "dos socialistas da praça. Pouco imaginativo o "melania" da Ponta do Sol, pretendeu homenagear a sua dama, mas aqueles olhos à vietcongue denunciavam a sua presença. Seguia distância considerável do antigo funcionário da ACIF.

O animador da Avenida do Mar, vestiu-se de imperador Romano, cujo nome não consta nos livros de história. Na sua sombra (o sol fez a sua aparição) seguia alguém com os trejeitos do milionário da política, a tal que dizem ser incapaz de fazer mal a uma mosca.

Com traje de menino de creche com ar despreocupado, onde bata xadrez e as sardas falsas eram as únicas notas carnavalescas, desfilou entretido o dito chefe socialista da terra. Numa mão empunhava uma inofensiva pistola de água e na outra uma miniatura do "Lobo Marinho". Provocador, o Câmara do Porto Moniz, exibia a sua nova imagem à Hemingway, levando numa bandeja uma cabeça muito parecida com o agente que roubou o lugar ao filho em São Bento.

De outras bandas vimos gente culto/ turística com cópias de passagens de residente prontas a entregar nas estações dos correios (ninguém percebeu a ironia, mas na verdade o personagem não consegue ter piada).

Há quem garanta ter visto pelo menos três barretes...mas não há provas de tal.

Bombinhas de cheiro, sim, sentiu-se aqui e ali o incómodo das variações do odor.

Sim! O socialista Caetano desfilou com o cabelo pintado de vermelho e deu muito nas vistas.