Ainda bem que está no final do mandato.
É uma Câmara em contraciclo que homenageia e elogia gente que não deixa saudades, antes pelo contrário.São seres oportunistas, embustes, que vá lá saber-se porque razões, recebem encómios, de quem não conhece a verdadeira história de vida de quem apaparica nos salões nobres em que ainda manda.
Flagrante é um social-fascista o escultor que em 1975, estava na Madeira a propagandear o sistema comunista, e que acabou expulso da nossa terra (foi mesmo colocado na porta de embarque no velho aeroporto de Santa Catarina). Anos volvidos com ares de burguês, voltou a pôr os pés na Madeira e adquiriu uma quinta no Funchal, onde ao que se diz maltratava quem o servia a troco de míseros ordenados. Teve direito a uma sala com o seu nome na sede local do PCP.
Sem qualquer justificação, no mínimo aceitável, a Câmara em fim de ciclo, deu-lhe uma medalha no momento em que o fulano afirmando-se desiludido com a Madeira, decidiu ir viver para o Alentejo, levando consigo o Mercedes de mais de 100 mil euros em que se fazia transportar.
Mas isto faz algum sentido?
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