Há pelo menos dois partidos na Assembleia da República cujos votos viabilizam o Orçamento de Estado da AD, sem que o PS seja preciso para alguma coisa a não ser liderar a oposição à maioria ao lado dos comunistas e da aquela coisa extremista e reacionária a que chamam bloco.
Todas estas rábulas recentes, diz quem sabe, podem estar ligadas ao fato do Primeiro Ministro, ter muitos telhados de vidro e estar amarrado a gente que não apenas influencia como manobra na sombra os rumos e as decisões que cabem ao poder político legitimado por eleições democráticas.
Até a escolha da reformada doa ex-jornalista Avilez (autora dos três volumes com entrevistas ao falecido Mário Soares) para entrevistar Montenegro, foi no mínimo estranha. Haverá telhados de vidro também por ali.
No que nos diz respeito espera-se domínio dos temas e competência durante a discussão do Orçamento de Estado, na especialidade.
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