Este modelo de campanha eleitoral a que vimos assistindo chega a ser chocante pelos valores envolvidos (milhões bem largos) para pagar os caros cartazes de todo o tipo e tamanho que andam por aí espalhados num exibicionismo sem decoro quando continua a haver uma parte significativa da população a passar dificuldades.
Depois há ainda aquela tristeza de alguém que governou uma câmara na base de muito artificialismo, auto-promoção e propaganda descarada e bem paga, a chegar ao ponto de ir buscar ao continente uns ditos especialistas que não vêm a ponta de um corno sobre a nossa realidade. Dizem que até os nomes das freguesias e geografia confundem.
Em ambientes ''pimba'' e provincianos pode ser que ainda funcionem... Mas que fazer quando há políticos plastificados que se deslumbram com o som dos ''iiis'' sempre que põem um pé no aeroporto da Portela.
Tudo isto também nos trás à memória um certo candidato numa disputa partidária que chegou a dizer que ele próprio iria colar os cartazes (por certo modestos) se um dia chegasse à liderança do seu partido.
Foi da sua boca que saiu a bombástica intenção de criar as condições para um corte de 80 por cento nos subsídios aos partidos.
Demagogia de um reformado que não chegou lá (foi derrotado mas consentiram que se instalasse no centro do poder) e que agora convive alegremente com a onda comicieira e nada diz sobre os chamados ''outdors'' que se vêm por todo o lado.
Até agora ninguém o viu de balde de cola e pincel nas mãos.
Promessas leva-as o vento!
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