A Constituição da República Portuguesa, mesmo após as revisões que retiraram os empecilhos da lei original, continua a ser um documento virado para a proteção dos vícios da classe política lisboeta, que adoptou todos os saloios rendidos ao centralismo.
Agora, no momento em que estão a ser dados a conhecer-se os candidatos à suprema magistratura da nação, a população que vive longe do anacrónico centro de poder, lamenta que naquele rodopio de debates, se continue em branco sobre o pensamento daqueles seres sobre as Autonomias. A grande culpa é dos candidatos, mas também da agenda imposta pelos responsáveis pela incompetência reinante nas direções da chamada comunicação social.
Será que vai ser preciso mostrar àquela gente o tamanho da revolta dos povos insulares?
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