Dizer que “infringe o princípio da igualdade consagrado na Constituição” uma alteração à idade da reforma dos residentes nas Regiões Autónomas, adequando-a à esperança de vida de quem reside no meio de Atlântico, no caso da Madeira, a quase novecentos quilómetros de distância de avião, como fez na sequência do chumbo das propostas apresentadas pelas duas regiões, um saloio deputado do PSD de Montenegro, é mais uma desconsideração pelo nosso povo e uma atitude de soberba de quem não conhece as especificidades do território nacional.
A paciência para esta cubanagem está pelas costuras, e é pena que ainda não tenha sido dada uma resposta assertiva aos Montenegros, aos Costas e toda a chusma de provocadores que têm passado pelos corredores do poder colonial/centralista de Lisboa.
Então, submeter portugueses que vivem longe do continente adjacente, à injustiça de terem de adiantar ao Estado, dinheiro do seu bolso, para viajar dentro do seu país, o que é ? Não é uma flagrante desvantagem “ilegítima e, portanto, proibida pelo princípio da igualdade” ? Apenas a palavra desvantagem, não pertence ao texto lido pelo deputado “Montenegrino”.
A extrema-direita através dos seus meios de comunicação já veio dizer que as propostas apresentadas pela Madeira e pelos Açores,são arbitrárias e irrealizáveis. Continuem a usar paninhos quentes com esta gente…
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