Mesmo no momento em que estamos à beira de uma eleição para um novo Presidente da República, em Portugal não se discute política a sério.
Todos os candidatos, por falta de qualidades ((é uma hipótese a ter em linha de conta) deixaram-se condicionar por uma agenda imposta por interesses nunca sufragados a que uma comunicação social obedece e serve como menu. Todos os candidatos sem excepção, discutem o que a bolha centralista lisboeta impõe. É a velha máxima entranhada naquela gente que considera que para além do malfadado Terreiro do Paço o resto é paisagem.
Por isso era melhor que nenhum dos candidatos, passasse por aqui num registo de “toca e foge” apenas para cumprir calendário. Agora já não se dão ao trabalho de despejar hipocrisia sobre a Madeira e a sua comunidade nas declarações que fazem reagindo apenas ao que a citada agenda mediática determina no dia a dia. O que dizem na Rua Fernão de Ornelas podia ser dito em qualquer recanto da parvónia continental.
Qual seria o valor estratégico daquela faixa ocidental da Ibéria, sem as Regiões Autónomas Atlânticas?
Eles devem-nos a maior Zona Económica Exclusiva da Europa.
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