terça-feira, 21 de novembro de 2017

Continuam a gozar com os madeirenses e com porto-santenses.

O subsídio de  mobilidade a que a nossa população tem direito segundo o princípio da continuidade territorial, está a ser objecto uma vez mais de uma espécie da passa culpa, e infelizmente de umas chico-expertices.

Um que foi de novo empossado ministro e que já vem dos tempos da banca rota socrática, em vez de resolver o assunto só empata e cria obstáculos.

A companhia aérea privatizada à pressa pelo do palerma que andou pelos gabinetes salazarentos de São Bento, sem que tivessem sido salvaguardados direitos dos portugueses que nasceram, vivem e trabalham nas ilhas (continuam a ser vistos como cidadãos de segunda), dá o dito por não dito e não quer abrir mão da mama dos milhões que a nossa população é obrigada a deixar amadurecer durante meses nos seus cofres.

Aqui as culpas dividem-se com o ''contabilista'' sem bandeira que tiveram a infeliz ideia de trazer para o governo desta terra, um tal que anda a dar entrevistas ameaçando com chantagens e falando do cumprimento de promessas  eleitorais  e programas que não passaram por si. Saltou à vista que só fez porcaria e nunca governou em nome dos madeirenses e por isso, e bem, foi ''dispensado'' (as palavras são do próprio).

Depois há um administrador não executivo, um menino fino que diz viajar em classe económica, também vendedor de quartos de hotel em Lisboa, que (deve ser mania da família) se apresenta como ''expert(alhão)'' em turismo e outras generalidades. Deu uma entrevista e tão depressa disse uma coisa  como o seu contrário. Acha que os madeirenses e um dos seus governos eleitos, fizeram mal em não apoiar uma aliança com a outra Região Autónoma para criar uma companhia aérea, mas não consegue agora, como então na qualidade de deputado regional apontar as vantagens de tal passo (generalidades...sim em catadupa).

Convida os madeirenses a ''dar corda nos sapatos'' porque diz há por aí companhias aéreas aos pontapés e é só escolher.

Nas suas idas de dois em dois meses à sala da administração da companhia do senhor da ''Barraqueiro'' e do seu sócio brasileiro feito cidadão comunitário, devia questionar os seus pares se eles acham normal que haja uma parte da população do país ( ainda por cima conterrâneos seus) a subsidiar uma da mais rentáveis rotas da companhia que lhes foi parar às mãos da forma que todos sabemos.

Mas, infelizmente o administrador escolhido pelo governo da antiga capital do império está mais preocupado com aquilo que podem dizer os continentais sobre um direito que assiste às populações insulares, se isso ''for notícia''. Uma tristeza...

Não ficou bem explícito se a sua preocupação é apenas com que irão dizer dos ilhéus da Madeira e do Porto Santo, ou se relativamente aos açoreanos acha que não haverá grande escarcéu!

Ou seja está-se marimbando para a situação vergonhosa imposta a todos os que aqui vivem e prefere agradar aos poderes de lá (infelizmente um comportamento recorrente na camaradagem socialista madeirense).  



 

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