Quase às dez e meia da noite, pedrados, saídos de uma nuvem de fumos vinda do Palacete, eles disseram que estavam a celebrar.
A vedeta convidada, um conhecido cantor que tem por hábito desafinar nos palcos onde invariavelmente chega com os copos e sob o efeito de opioides, foi contratada para entreter os tais ''amigos'' de sessões recreativas e o maralhal disponível para ouvir a porcaria do repertório apresentado pelo desgrenhado lisboeta que ainda por cima tem todo o ar de quem não toma banho.
Um dinheirão gasto no cache pago ao bêbado e no massacre publicitário que desviou mais uns bons milhares para o ''mamanço'' do costume.
E assim se espatifa o dinheiro dos funchalenses, enquanto a sua cidade continua cada vez mais escaqueirada.
A este chulé chama-se desrespeitar e não comemorar o dito Abril.
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