sábado, 2 de janeiro de 2021

Radiantes alguns convidados do "manda em tudo sem que para isso tenha ido a sufrágico" conseguiram embarcar e ver o fogo da meia-noite ao largo.

Desta vez não terão sentido a pequenez de passar a bombordo ou estibordo de um gigante dos mares, e ter-se-ão sentido pessoas importantes (será que o gastador de dinheiros públicos, um certo banana manteve o hábito de subir a bordo, onde como se sabe tem entrada franca conseguida em compensação pelos altos favores do passado?)

Ora, estamos no mês do ano em que o conhecido panfleto que passou mais uma ano a liderar as sobras de papel impresso, o falso "diário matutino independente" dirigido pela dupla obediente aos herdeiros dos exploradores ingleses e agora tementes de um novo patrão, fazia manchetes onde com toda a razão se criticava o fecho da linha ferry entre a Madeira e o Porto Santo, alegadamente para que o navio fosse sujeito à manutenção anual. O problema é que o contrato de concessão da linha exige que o navio seja substituído durante a sua ida ao estaleiro, e tal nunca foi cumprido. O navio em causa beneficiou de dinheiros dos contribuintes, e por isso é intolerável esta sobranceria de alguém que ignora as obrigações contratuais. 

No tal panfleto ninguém diz nada, porque o homem que explora a linha, é também sócio maioritário da porcaria que continua a ser publicada. Ai daquele que se atreva a voltar a falar no assunto. O despedimento é certo por mais bem pintado e colocado na hierarquia que seja quem tiver tal deslize . Dizem que no outro lado há pacto de silêncio, ou seja ninguém espere ler ali nos próximos dias uma linha que seja sobre o assunto no número dois.

Depois há a tonta avençada do armador que ao dizem tem medo de ler o caderno de encargos, mantendo-o trancado num cofre não vá alguém à sua volta ter a veleidade de levantar o problema. 

A verdade é que qualquer atrevimento da dita senhora será penalizado com a suspensão da avença e ela fica queimada e não tem para onde ir.  

  

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