A dita ''social'' faz da trapaça a sua razão de existir.  Arrogante, aproveita-se das debilidades e falta de qualidade de muitos agentes do poder chantageando-os.

Dizem que há por ali muita fuga aos impostos e economia paralela.

Veja-se em que mãos estão as televisões privadas com maior expressão neste país e a maioria dos grupos da imprensa, incluindo o panfleto inglês que se publica na nesta terra o qual descaradamente se apresenta como ''matutino independente''.

Igualmente preocupante para a nossa democracia é o papel crescente  das agências de comunicação, que têm sob sequestro políticos. A chamada publicidade institucional é uma  das ''tetas'' a que estes parasitas vivem agarrados.

Há um caso recente que serve para ilustrar a pouca vergonha que vai por aí...

O governo da chamada ''geringonça'' anunciou o pagamento de uma ''tranche'' de oitocentos milhões ao FMI e à UE. A pseudo proeza mereceu títulos garrafais e grandes destaques nos jornais televisivos, mas não apareceu um único dito jornalista ou comentador a denunciar que o governo gabarola pediu emprestados mil milhões a cinquenta anos (prática que aliás tem sido comum nos últimos meses). É também por esta razão que a dúvida pública já vai em trezentos por cento.

Não será isto uma espécie de corrupção informativa?

O problema é que também o ''beijoqueiro-mor'' sempre disponível para falar de tudo e mais alguma coisa, parece fugir como o diabo da cruz a esta bandalheira.