quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Infelizmente a democracia não está imune à chaga de uma espécie de polvos e abutres sempre prontos em estreita cumplicidade para o banquete dos milhões.

Veja-se o partido da camaradagem por má tradição sempre presente em tudo o que mexe neste país desde o abrilismo de 74 do século passado, por vezes com os resultados catastróficos que se conhecem. Nisso é justo que se critique também uns figurões que convenientemente se agarraram ao outro partido dito da alternância, não por se reverem na sua matriz fundadora, mas apenas porque viram ali um trampolim. 

A Madeira, conheceu um ''saltimbanco'' que aqui arribou por casamento, foi professor de liceu, juntou-se ao partido da mãozinha, foi deputado regional, também  passou pelas bancadas do parlamento de São Bento e a parir daí foi um ''ver se te avias''.  Por ''artes mágicas'' andou pelo Tribunal de Contas...Secretário de Estado, Ministro (aquilo foi sempre a subir... de avental???). Banca (quem não se lembra das suas idas frequentes à Guiné Equatorial, visando a entrada da ditadura  africana no Banif que ajudou a falir?).

Houve uma altura em que (imagine-se o delírio) chegou a falar-se numa candidatura presidencial deste tipo que fez nas suas passagens pelos governos socialistas um desfile de insinuações em proveito próprio.

Depois do desastre no banco que desgraçou milhares de depositantes, escondeu-se na penumbra (não é bem assim já tinha um pé lá na eléctrica da roubalheira) mas está mais do que visto, sempre de olho vivo, farejando todos os grandes tachos e tachões livres ou em vias de ficarem vagos.

Em conversa entre camaradas (e irmãos???)  e por certo com a anuência de um tal Mexia (um caso estranho nos últimos vinte anos deste país)  que bem se serviu e enganou o ''pedrinho'' das trapalhadas, não perdeu tempo e ''mandou-se'' ao lugar milionário até agora ocupado pelo cheché  Catroga dos pentelhos, na tal empresa exploradora.

Ou seja o ''nosso'' rico Amado que aqui chegou, como diz o nosso povo, com uma mão à frente e outra atrás, quis e é agora o novo chairman (uma só palavra fácil de entender pelos accionistas chineses que vale muito, muito dinheiro) ou para para português entender Presidente do Conselho de Administração da empresa que faz a população deste pobre país pagar a electricidade mais cara da Europa. 

E ainda dizem que a máquina maçónica e o polvo da camaradagem ''súcia'' não funciona?     


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