Um dia destes vimo-los a encher a boca de pluralismo na informação.
Mas haverá ainda quem duvide que a maioria dos ditos agentes (administradores, directores, editores, jornalistas...) se encontram dependentes dos dinheiros colocados pelos grupos económicos seus amigos e protegidos de ocasião?
Por isso falar em pluralismo e independência é uma farsa, quando todos sabemos que circulam (não há excepções) milhares para que se publiquem matérias ''amigas''.
Governos, Câmaras, todo o tipo de organizações públicas e não só, directa e indirectamente alimentam a teia.
Veja-se o exemplo do escândalo que se auto-intitula ''matutino independente''.
Têm sido páginas e páginas, manchetes, e textos de opinião a favor do inquilino do Largo Colégio, com a vergonha da defesa e desculpabilização do seu papel na tragédia do Monte, assumida nas páginas da folha, a ficarem para história do jornalismo rasca.
Por ali só se publicam loas ao grupo inglês proprietário e aos seus parceiros em negócios hoteleiros e agora também na área da saúde. O engajamento a projectos políticos, golpes, tentativas de derrube e tomada do poder, têm sido prática corrente por ali.
Independência?... Pluralismo?
Conversa fiada para ''inglês ver'' e música para simplórios.
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