quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Anda por aí algum azedume.

O novo líder nacional Riu andou anos e anos para chegar a presidente de câmara e nunca teve qualquer pudor quando escolheu criticar o partido de que faz parte e foi dirigente nacional.

Ele, o menino rico da linha Cascais-Sintra, Capucho, o inevitável Santana o tal que sempre disse que ia andar por aí (é a única promessa que tem cumprido) nunca tiveram qualquer inibição quando decidiram dar eco às suas divergências com os líderes eleitos pela maioria dos militantes.

Depois, em diferentes conjunturas (são apenas três exemplos) abriram-se todos aos ''cânticos'' do actual chefe da geringonça, tendo um deles, o inconstante recentemente derrotado pelo votos dos militantes do partido, chegado a ser nomeado pelo Primeiro Costa para um lugar altamente remunerado que entretanto abandonou para se lançar à aventura num triste papel de barriga de aluguer.  

Quando alguém vinha com apelos à unidade eles respondiam que tinham todo o direito de tornar públicas as suas críticas ou divergências invocando a democracia.

Há gente, e Riu é disso perfeito exemplo, que quando chega ao poder, lida mal com as vozes dissonantes. A ameaça com a ''lei da rolha'' e a expulsão passam ser todo um programa.

Ora sendo assim, temos por aqui casos bem mais graves que deveriam merecer os azeites de quem manda.

O que dizer de quem andou em surdina a apoiar ou à vista de todos a fazer apelos ao voto no actual inquilino do Palacete do Largo do Colégio? Que dizer de um tal ''meio Porto Santo meio São Vicente'', que terá chegado ao ponto (pelo menos é o que dizem) de defender na praça pública  a eleição do árbitro irradiado hoje mais conhecido como a ''lebre amestrada'', nas eleições de 2013 no Porto Moniz? Neste caso chegou a haver expulsão do partido, mas a traição acabou premiada em uma espécie de refiliação.

Pelos vistos aquela já muito gasta ''o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira'' ainda faz escola.

Sairam cá uns democratas de ''algibeira''...




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