segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A lebre amestrada foi aos Açores e levou consigo aquela ''prenda'' de alto gabarito que com ele divide a direcção do partido dos vendidos a tudo o que vem de fora, um tal Conceição (uma verdadeira sumidade).

Disse aos açoreanos reunidos em congresso que tem ''um projecto traçado para concretizar a alternância'' por estes lados.

Pergunta-se se ele acha que andar a vender uma burla, uma ideia política suportada na traição à sua terra, uma coisa condicionada por vontades exteriores, é estar a trabalhar para o bem da nossa população?

Dando provas de que não passa de um sabujo, convidou para uma visita à Madeira dois carreiristas rendidos aos poderes de Lisboa. Um o César que já presidiu ao governo açoreano, é um hoje adversário da Madeira. Mordido de ciúmes sempre que ouve falar da Madeira, anda pela Assembleia da Republica a promover intrigas e a condicionar votos sempre que estão em jogo matérias que dizem respeito à população madeirense. O outro o Cordeiro que o substituiu na cadeira do poder em Ponta Delgada, nunca foi solidário com a defesa das autonomias e sonha com o salto para Lisboa.

Pois são estes dois que o básico e amestrado, acha que podem dar ''o seu contributo''. Uma barbaridade destas só podia sair da imaginação de um vendido.

Será que ele sabe que o desemprego na Madeira é muito mais baixo do que nos Açores? Que o nosso PIB é superior ao açoreano e que a nossa principal industria, o turismo, é servida por 40 mil camas, enquanto por lá existem apenas 10 mil camas?

Será que o amestrado  pensa que o manhoso César vai ensinar-lhe a marosca das transferências de dinheiros da  República que permite aos Açores alimentar os vícios de uma sociedade subsídio-dependente?

Coitado já não é apenas aos senhores do antigamente e aos saudosos do império colonial perdido, que o tipo se vende...agora também anda deslumbrado com dois açoreanos que andam há décadas a governar-se à custa da política e a enganar o povo que neles tem votado.

O que faz dar um aperto de mão a um ninguém, coloca-lo num púlpito e convida-lo para uns copos e umas refeições.

  

      

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