segunda-feira, 1 de outubro de 2018



Afinal onde é que anda aquele Tribunal de Contas em tempos muito activo?

Há uma organização política que enviou para os emigrantes das ilhas do canal, bilhetes pagos por uma Câmara, para que estes independentemente da sua condição(ficha assinada ou quotas em dia) pudessem participar num congresso electivo realizado na Madeira.

Agora há uma personagem, por sinal um dos beneficiados com as votações no tal congresso partdário, a pagar uma excursão aos Açores, retirando aos cofres de uma autarquia as verbas necessárias para custear a leviandade.

Estamos perante caso de policia já que está em causa o uso de dinheiros públicos para comprar votos. 

Não será de colocar de parte estarmos também a assistir ao desespero de alguém a quem está a ''faltar o pé num dia de mar bravo''. 

O escândalo pede a intervenção das autoridades com competência para actuar em casos que prefiguram situações de abuso de poder. Felizmente não estamos submetidos a  um regime ''tipo camionista de Caracas'', mas neste caso até parece.

O nojo é maior quando se conhecem no concelho onde há um imbecil a ocupar o lugar de presidente de câmara, pobreza, caminhos e veredas em mau estado de manutenção, água canalizada (quando há), a preços exorbitantes, um verdadeiro roubo no que diz respeito ao IMI e gastos em festas e pagamentos de caches a artistas, acima das tabelas normalmente praticadas.

E que dizer da duplicação de serviços, nomeadamente na ajuda domiciliária e distribuição de medicamentos à população mais necessitada?

 O governo desenvolve programas nas áreas sociais em toda a Região, e em particular no concelho mais pobre e por isso este cinismo do mal formado, só pode ser visto como um desprezível oportunismo (mais um) de alguém que utiliza as fragilidades alheias em proveito da sua miserável carreira política.



  

       

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