sábado, 20 de outubro de 2018


Lá de vez em quando eles soltam um desenraizado nostálgico dos métodos dos governos dos mãozinhas fechadas que continuam a ''fazer das boas'' lá pela suas terras (infelizmente com ricochetes a mais de 900 quilómetros de distância).  

Aqui desembarcaram, aqui tiveram a sua oportunidade de vida, mas nunca se integraram ou fizeram o mínimo esforço para tal. Normalmente assim que se instalam batem à porta do partido de Lisboa e sem qualquer dificuldade entram na organização. Segue-se a assinatura do compromisso que os transforma em fieis agentes e ouvidores do centralismo.

A partir daí o acesso à dita social e em particular às folhas em agonia e sempre disponíveis para dar espaço a quem mais paga é coisa fácil. 

Feitos deputados regionais suspendem a actividade nos departamentos da República, afinal a razão que os fez aqui arribar.

Um perfeito exemplo, alguém que se encaixa nesta descrição, acaba de preencher um mancha de caracteres num novo papel vendido na praça por meia dúzia de tostões, por um desaparecido que nos seus anos de fulgor era conhecido pelas suas manhosices. Foi mais uma leviandade feita à custa dos dinheiros do contribuinte que continuam indirectamente a contribuir para a existência do jornaleco.  

Num texto para marcar posição (agora que estamos a um ano de eleições) e prevenindo um bem possível desaire na boa vida que tem levado longe dos corredores (neste caso) do Tribunal de Contas, o fulano, fala em ''mais olhos do que barriga'' a propósito de qualquer coisa, o que prova que escreveu fora de um ângulo onde pudesse ver-se ao espelho.

Porventura vindo de uma sessão bem regada, uma das muitas que o ocupam no dia a dia, o ''analisador'' da situação política regional, critica aqueles já andam em campanha eleitoral e fala também em desorientações. 

As duas opiniões escrevinhadas revelam que o tipo de facto, não costuma ver a sua imagem reflectida num espelho. Estará encontrada também, a razão para a forma descuidada como costuma apresentar-se em público. 

Pegando nas suas palavras escritas...a tendência é para piorar. 

A bancada onde se senta na Assembleia é a terceira em representatividade parlamentar e as coisas a continuarem assim, ele ainda acaba por perder o lugar onde ganha o dinheiro com que paga as rodadas.               

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