domingo, 26 de agosto de 2018

O homem continua a dar mostras de querer impôr-se como uma espécie ''de senhor da metrópole e das parcelas de além-mar''. Para levar a coisa avante anda a colocar por todo o território capatazes sem capacidade reivindicativa, gente controlada e manietada que nunca irá fazer frente ao seu poder absoluto e manipulador. É o que está a acontecer aqui na Madeira, nas costas (irónico não é ?) do nosso povo.

Para dizer a verdade, as suas ambições políticas nunca foram suportadas no respeito pela democracia. O que ele e os agentes e traidores por si recrutados pretendem, é espezinhar e impor a sua vontade a todos os que vivem fora dos centros de decisão da Lisboa ribeirinha.

Chegou ao poder de forma inviesada. Primeiro através da traição a um pobre de espírito que se julgava líder incontestado do partido da camaradagem, onde o usurpador é agora o todo poderoso. Depois sem que tenha vencido as eleições chegou ao ambicionado lugar de primeiro-ministro.

Toda uma trágica originalidade da dita democracia portuguesa.

Que garantias pode dar quem assim se comportou no passado, quando diz que quer ganhar tudo no ano que vem. Até a Região que ele odeia, despreza e prejudica está nos seus planos (estará a falar da conquista do poder absoluto a qualquer preço?)

Assim que chegou ao palácio onde viveu o ditador Salazar, decidiu mandar para aqui ouvidores  ''policias'' e sabotadores que colocou junto dos golpistas indigentes que ele julga serão capazes de chegar ao poder em seu nome. O processo tem passado pelo  recrutamento de gente frágil nas suas convicções e dependente da política para comer.

É caso para dizer que a vontade sem limites para se manter no poder e no futuro próximo pintar  Portugal numa só cor está a perturbar o discernimento da criatura.

Ora para lançar o delírio que quer pôr em prática nos próximos meses, o tipo ordenou à companhia que anda nas horas da amargura devido às políticas do seu governo, para encher um comboio e leva-lo ao norte onde ele realizou uma sessão de propaganda, uma das chamadas rentrées de que aquela gente da península muito gosta.

Tudo decorreu de forma pindérica, muito aquém dos seus desejos, sinal de que as coisas continuam a não correr de feição, ao responsável pelas tragédias dos incêndios (o daqui também tentou fazer de conta que nada se tinha passado no Monte e teve os comportamentos desprezíveis que se conhecem... será que o emplastro andou por lá?), pelo contínuo aumento dos impostos, pelo abandono de velhos e novos nos corredores dos hospitais, pela falta de qualidade do ensino nas escolas públicas, pela forma vingativa como trata todos aqueles que o enfrentam e pensam diferente.

Agora diz que ganhar a Madeira (o que vai naquela cabeça nada tem de democrático), é a sua meta.

É a prova de que muitas coisas a que nosso povo vem assistindo não acontecem por acaso.

Recorre-se à máxima que o próprio, não há muito tempo utilizou...

Pode tirar o cavalinho da chuva!








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