terça-feira, 23 de abril de 2019
O PS gosta de apresentar as suas relíquias, da chamada ''luta pelas liberdades'' sempre que se aproxima o 25.
Ainda hoje há quem duvide do estado em que se encontrava um tal Alberto Martins, numa encenação feita em Coimbra no final dos anos 60 do século passado, durante uma cerimónia em que se encontrava presente esse ''terrível fascista'' e Presidente da República, Almirante Américo Thomas, então conhecido pelas suas repentinas amnésias e divagações durante os seus delirantes improvisos.
Pois, o socialismo à portuguesa que segundo a verdade oficial foi fundado na Alemanha há 46 anos, durante um encontro da burguesia, que adorava muito passear-se pelas capitais europeias enquanto o nosso povo trabalhava no duro para sobreviver, resolveu fazer uma festinha para homenagear esse português de nome Martins a quem o nosso povo tanto deve???
Para além do momento de descontrolo e exibicionismo que ainda hoje faz render a fama da criatura entre a camaradagem (há relatos de que dias depois cabisbaixo foi ao Palácio de Belém pedir desculpas ao velho almirante), é possível ter na memória por ser acontecimento mais recente a inutilidade da passagem da figura pelos governos do Guterres do pântano e do bancarrota Sócrates e nas bancadas de São Bento onde falava de forma eloquente mas nada dizia.
O caricato disto tudo é que no momento em que o sabe-a-toda Costa exaltava em cerimónia pública a ''coragem'' anti-fascista do burguesinho das Beiras, apareceram-lhe subitamente à frente interrompendo-lhe o discurso, uns jovens que protestavam contra a decisão governativa de se construir um aeroporto na zona do Montijo.
É o que aconteceu?.. com ares de reprovação e ''com os azeites'' espelhados na cara perante a rebeldia dos ocasionais manifestantes que exerciam o direito democrático de mostrar a sua discordância sem recurso a meios violentos, tanto Costa como o ''combatente'' Martins, assistiram (por pouco não aplaudiram) a uma investida despropositada e violenta de uns seguranças que mandaram os manifestantes pelo ar e rasgaram ali à vista de todos um rudimentar cartaz que não ofendia ninguém.
Sim senhor... é esta a liberdade de expressão defendida pelo dito Partido Socialista.
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