sexta-feira, 12 de abril de 2019


Os madeirenses e os porto-santenses, estão a viver uma daquelas épocas do ano em que o tratamento de cidadãos de segunda categoria, assume uma dimensão que já começa a ultrapassar as nossas fronteiras. Infelizmente cá dentro parece que a luta por causas deixou de ser prioritária.

Haverá por aí um contágio da doença do ''agachamento''?  

A política dos preços das passagens aéreas para sair e entrar na Região recorrendo aos aviões da Tap, a companhia que tem como primeiro accionista o Estado, continua a descriminar uma parte da população deste país. Passados quase cinquenta anos, parece que por lá ainda há uns que se julgam detentores de colónias, e o pior é que por aqui há gente disponível a vergar-se.

A gestão da companhia que foi bandeira de um país e orgulho da nossa população, quer pelo serviço prestado e fundamentalmente pelo exemplo de segurança, foi entregue  por um governo socialista a brasileiros especialistas em falências de companhias de aviação. Tudo começou há vinte e tal anos com o governo do ''beato'' Guterres que assinou de cruz uma proposta de um tipo vindo da extrema-esquerda que passou pelo seu governo...o execrável oportunista que não presta para nada chamado Coelho. Lembram-se?

Hoje, mesmo com a maioria do capital público há um outro brasileiro à frente dos destinos da Tap a gozar não apenas com os portugueses das ilhas mas também como toda a população deste país que contribui com o dinheiro dos seus impostos para essa participação maioritária no capital da empresa.

Diz o idiota a pedir repatriamento urgente que a Tap não é uma empresa pública. Mas afinal não há ninguém com os ditos no lugar que o ponha a andar...a andar e depressa para não aumentar os catastróficos prejuízos agora anunciados em resultado da sua gestão.

O inferno que vive toda uma população desprotegida que vê as poucas as vozes de revolta a serem abafadas por uma comunicação social conivente e obediente a uns tipos frequentadores de rituais e traficantes de favores, tem de acabar.

O Presidente da República não pode continuar a fazer de conta que não sabe que nesta época da Pascoa uma viagem de ida e volta entre a Madeira e Lisboa pode chegar aos 800 euros.

Se tem tempo para se meter em trapalhadas que extravasam as suas competências, como uns esboços de diplomas que só o colocam mal na ''selfie''... já é tempo de dar uma palavra às populações insulares, em particular aos habitantes da Madeira e do Porto Santo, sobre a pouca vergonha que se passa nas tarifas praticadas pela Tap na linha da Madeira.          

Do homem instalado na antiga residência de Salazar nada há à esperar... pelo contrário, até começam a aparecer sinais evidentes de que ele está metido no esquema com objectivos fáceis de adivinhar.

Só assim se compreende o comportamento (os ares de quem se sente coberto), arrogante do estrangeiro que acaba de apresentar um dos piores exercícios na gestão da Tap e os antecedentes  do pateta que agora encabeça a lista do PS para a Europa.

Senhor Presidente já é tempo... se a propósito de acontecimentos graves por esclarecer já lá vão dois   anos, acaba de dizer com todas as letras que ''os portugueses têm o direito de saber como se passaram as coisas e o que de facto se passou'', que se aceite também o direito dos madeirenses e dos porto-santenses conhecerem a opinião do seu Presidente da República sobre este tratamento que o accionista Estado e a actual administração da Tap estão a impor à sua terra.
  

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