A ''assembleia de freguesia'' dita Legislativa, tem andado a discutir o sexo dos anjos. As conversas estéreis feitas ali à beira da Avenida do Mar, valem zero, para todos aqueles que trabalham, para os desfavorecidos desta vida, e para os que caíram no flagelo do desemprego e na pobreza.
No chamado debate, que a ''assembleia de freguesia'' acaba de levar a cabo, foi engraçado ouvi-los falar em sistema fiscal próprio. Até que teve piada vê-los à volta, das ideias lançadas por Jardim na proposta de revisão constitucional, enviada para a República em 2014. O tal texto que o inimigo da Madeira, o conhecido Passos Coelho de triste memória, tudo fez para que não fosse discutido, para o que contou com o apoio dos seus comparsas do CDS e até de muitos socialistas.
Nesse documento, encontramos de forma muito clara, as razões para que a Madeira tenha um regime fiscal, adaptado à sua especificidade de Região Autónoma. É certo que a lei em vigor, fala nisso, mas o problema é que se utiliza a expressão ''nos termos da lei'' e como quem faz a Lei das Finanças Regionais é a República, que apenas precisa de maioria simples para a sua aprovação, está tudo dito.
E eles continuam a aplaudir o Passos Coelho, alguém que nunca respeitou os direitos do povo da Madeira e do Porto Santo.
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