sábado, 23 de maio de 2020


O "Celito" parece que só agora no final do mandato, descobriu a insatisfação dos madeirenses com a forma como a República os tem tratado.

Diz ele que "tem acompanhado com todo o empenho, a situação vivida na Região Autónoma da Madeira por causa da pandemia do Covid-19". O problema é que ninguém por aqui deu conta de tal preocupação. A ser assim, que aproveite para despertar os que governam o pequeno território de lá para a lição que estamos a dar àquela gente.

O empenho tardio, que a fazer fé numa nota oficial, só aconteceu a partir de março, denota que tem andado distraído não dando conta das maldades perpetradas por quem governa em Lisboa, em relação à Madeira e ao seu povo.

O problema da Madeira em matéria de relações institucionais vem muito detrás, e não se resume à aplicação das medidas do Estado de Emergência. Aí foram dadas lições de bem governar. O grande problema tem origem nas tentativas de partidarização, feitas a partir de lá, nas relações entre a Madeira e o poder central, e na condenável obsessão confessada de um chefe de governo, que interferiu nas nossas eleições, tentando impingir aos madeirenses um ser híbrido e inqualificado, e na vingança sabotadora após uma sucessão de derrotas eleitorais do partido de Lisboa neste território.

Ao contrário daquilo que diz o pretendente a continuar no cargo, quem define prioridades e urgências somo nós e não os senhores que se julgam donos da vontade dos povos insulares.

Por aqui ninguém confunde debates e prioridades.

  

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