quarta-feira, 6 de março de 2019


Na política há os que encaram os lugares a que chegam por via de eleições democráticas, como uma missão nobre que exige  princípios e valores e por isso colocam entre suas prioridades a defesa do bem comum.

Depois há os oportunistas uns seres para todas as estações e conveniências, que recorrem à mentira com a maior lata deste mundo e do outro. São seres menores, vulneráveis a todo o tipo de interesses a quem se vendem em nome de um putativo estatuto social.

O senhor Costa de Lisboa é um manipulador encartado. Já anda há mais de 30 anos, como diz o povo, a virar frangos.

É do tipo ''sabe-a toda''.

Meteu-se na cabeça que no seu tempo todo o país tinha de ser submetido ao modelo de governação social-comunista e centralista que à custa da usurpação do poder, instalou em Lisboa.

Asim, em ano de eleições, percebe-se o pedido de desculpas encapotado que fez aos portugueses enquanto preparava um cataplana de peixe em directo na televisão (ninguém viu o resultado desta incursão gastronómica do amado secretário-geral a luz que ilumina os caminhos cafofianos).

Foi mais um faz de consta típico desta gente.

Ora, o cozinheiro de circunstância, perguntado sobre o seu comportamento sobranceiro, para não dizer vergonhoso e irresponsável, durante o flagelo dos incêndios que mataram perto de cem pessoas, no território por si governado, disse que foi ''uma coisa horrível, marcante'' acrescentando que nunca irá esquecer aqueles meses de junho e outubro. Não traz de volta às suas famílias aqueles que perderam a sua vida no desastre e reparação a outros que ficaram sem nada. Vem tarde, mas ao mesmo tempo muito perto das eleições, é um facto e não pode deixar de ser assinalado.

E por aqui.

Será que as famílias que ainda choram as mortes do Monte irão ver o ''pregueira sempre à mostra'' à  a assumir as suas responsabilidades? Sendo alguém que mentiu à descarada na justiça e se recusou a comparecer na casa da democracia não é de crer.

Lembremos que a muito custo ele foi ouvido pela justiça (teve medo) e disse que não fazia a mínima ideia se tinha acontecido aquele agosto da sua vergonha.




  

            

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