domingo, 25 de agosto de 2019


O homem das selfies tem aquele terrível costume de tentar “surfar” as ondas do politicamente correcto. Se o que está a dar é condenar as ações policiais nos bairros sem lei que eles têm pelo continente, ele não se põe com meias medidas e coloca-se ao lado dos que enfrentam à pedrada os agentes da ordem. Se há incêndios ele põe o seu ar mais compungido e abraça-se às vítimas do desleixo dos responsáveis pela desgraça. Se os camionistas se queixam ele mete-se num daqueles veículos longos e faz uns quilómetros ao lado do profissional do volante para ouvir as suas queixas.

É mais forte do que ele a tentação para falar de tudo, mesmo quando notoriamente não está na posse de todas as informações. Agora está preocupado com os fogos na Amazónia, mas nada diz sobre os incêndios que continuam a fustigar vários pontos do território nacional. Será porque as televisões e as rádios, vá lá saber-se porquê,deixaram de cobrir o flagelo que continua por lá nestes dias quentes de Verão?

Cinismo é o que se deve chamar a este comportamento, demasiado colado aos interesses eleitorais do governo do usurpador.

Entretanto, por aqui aos indigentes do PS só falta ouvi-los dizer que se fossem governo no Brasil a Amazónia não ardia, acabavam-se as favelas, não havia criminalidade, assaltos e insegurança, e o ordenado mínimo dos brasileiros seria muito acima dos mil reais.

Alguém que mande uma carta de recomendação ao Bolsonaro, informando-o das “qualidades” da lebre e do lagartixa mentirosa. Pode ser que estes dois sem futuro por aqui, consigam um emprego lá no Brasil.

Irresponsáveis, aldrabões e levianos como são, davam uns assessores para o coronel que hoje ocupa o Palácio do Planalto em Brasília.

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